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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Tudo é Efêmero

 
Se pudéssemos ter a consciência do quanto nossa vida é efêmera, talvez pensássemos duas vezes, antes de jogarmos fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes.
 
Muitas flores são colhidas cedo demais!
Algumas, mesmo ainda em botão.
Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira até que, pétala por pétala, tranqüilas, vividas, se entregam ao vento.
 
Mas a gente não sabe adivinhar.
A gente não sabe por quanto tempo estará enfeitando esse paraíso e tampouco aquelas flores que foram plantadas ao nosso redor.
E descuidamos.
Cuidamos pouco.
De nós, dos outros.
 
Nos entristecemos por coisas pequenas e perdemos minutos e horas preciosos.
Perdemos dias, às vezes anos.
 
Nos calamos quando deveríamos falar;
falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio.
Não damos o abraço que tanto nossa alma pede porque algo em nós impede essa aproximação.
Não damos um beijo carinhoso porque não estamos acostumados com isso e não dizemos que gostamos porque achamos que o outro sabe automaticamente o que sentimos.
 
E passa a noite e chega o dia.
O sol nasce e adormece e continuamos os mesmos, fechados em nós.
 
Reclamamos do que não temos, ou achamos que não temos o suficiente.
Cobramos dos outros.
Da vida.
De nós mesmos.
Nos consumimos.
 
Costumamos comparar nossas vidas com as daqueles que possuem mais que a gente.
E se experimentássemos comparar com aqueles que possuem menos? Isso faria uma grande diferença!
 
E o tempo passa!
Passamos pela vida, não vivemos.
Sobrevivemos, porque não sabemos fazer outra coisa.
 
Até que, inesperadamente, acordamos e olhamos pra trás. E então nos perguntamos: e agora ?
 
Agora, hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa, de dar o abraço amigo, de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer pelo que temos.
 
Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar, dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso.
Não olhe para trás.
O que passou, passou.
O que perdemos, perdemos.
 
Olhe para frente!
Ainda é tempo de apreciar as flores que estão inteiras ao nosso redor.
Ainda é tempo de voltar-se para agradecer pela vida, que mesmo efêmera, ainda está em nós.
Pense, e não perca mais o tempo!
 
(autoria desconhecida)

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